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diz o andré louro de almeida que "Eros é a celebração da vida. Celebrar a vida é desde beber
um vinho alentejano ou comer um queijo da serra, mudar a cor do teu automóvel,
até ficares calado durante horas à noite, numa colina sem teres o que dizer,
mas seriamente num espaço interior de gratidão. Celebrar a vida é devolver à
vida o que ela nos dá, tu tiras um cacho de uvas, mas pões três ou quatro em
cima de uma pedra, para a vida. (…) Celebrar a vida, é devolver à vida a
própria vida, e isto cria um circuito sem fim que estimula a alegria de viver.
(…) Então a celebração da vida, opõe-se à morte. Aquele menino budista de 12 ou
13 anos de idade, que ao amanhecer, sem que ninguém o veja, leva as pétalas
para os pés de buda, está a celebrar a vida. As pessoas que sabem celebrar a
vida podem ser um pouco toxicas, podem ser ébrias, podem ser voluptuosas, e
podem ser excessivas, larger than life, histriónicas, incómodas. Estou a pensar
especificamente na liza minnelli e na bette midler, a bette midler é super
incómoda, mas tem uma vantagem, aquilo não morre facilmente, como é que a bette
midler morre? Nem com uma bomba nuclear, tens a sensação que rebentou a bomba e
continuas a ouvi-la a rir, e isto é o que nós referimos celebrar a vida. E esta
celebração da vida vai desde o profano até ao sublime, ou ao sagrado. "
nã digas a ninguém, mas hoje estou a tomar o pequeno almoço virado para o sol... é uma forma de celebrar :) acho
ResponderEliminarTendo em conta o meu Alter-Ego, tenho de subscrever.
ResponderEliminar;)
assim como dar de comer à ave que canta a chamar por ti :)
ResponderEliminar:) bom domingo, Eros.
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