skip to main |
skip to sidebar
aqui sentada, com as pernas atiradas para cima de um puff, tenho em frente aos meus olhos a varanda cheia de sol, a cor-de-rosa de um vaso de cyclamens, pardais que saltitam à volta de um prato de aveia, as árvores que começam a cobrir-se de folhas verdinhas, a capela onde as gaivotas disputam o todo da cruz, e o mastro da nau por detrás dos telhados das casas velhas. estou a trabalhar.
numa outra janela do computador tenho a imagem de um pai que surge com o filho pela mão, coberto de pó e de sangue, no meio de uma rua de uma qualquer cidade da síria, acabada de bombardear por uma coligação qualquer.
perguntava-me ontem porquê este medo do futuro, do meu.
O futuro não me apoquenta. O que me preocupa é quando o medo se situa no presente.
ResponderEliminarE abriu-se o portal...:)
Eliminarultimamente tenho tido medo do presente...
ResponderEliminarolha-o nos olhos, Laura, fala com ele como se tivesse corpo.
ResponderEliminar