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como que anunciando o dia, primeiro veio o frio, depois o coração descompassado, depois disse 'sou boa nisso, a desistir', de seguida o puzzle que não conseguia montar, caiu, colocando, ao embater no chão, as peças todas no seu devido lugar. e desistiu sem ninguém perceber. colocou a travessa de lentilhas na mesa, o arroz carolino, como eles gostam, as empadas, e sorriu ao reparar que eles preferiam as lentilhas, pródigas, como as baptizara. a vida continuaria igual, com sorte, mais leve. despe-se, demora-se no corpo que pede todas as formas de repouso, lê as folhas que tem coladas na parede da casa de banho - os cinco principios de reiki, a oração indiana, e os quatro compromissos - e debaixo da água do duche agradece tudo o que o dia lhe trouxe, e tudo aquilo que lhe tirou. é tão mais fácil e rápido destruir do que construir, que aprendeu a lentidão de estar, o ritmo de ser. no fundo há muito ansiava por aquele momento, todos os passos conduziam para a leveza, a liberdade, a solitudine.
é mais fácil desistir que persistir... mas nem sempre é o que fazemos, embora naquele momento, é o que julgamos.
ResponderEliminareu desisto na boa
ResponderEliminarEu não gosto de desistir e mesmo quando estou quase, volto sempre a tentar de novo. Sinto frustração muitas vezes
ResponderEliminarsão muito poucas as coisas de que não abro mão, Maria.
ResponderEliminarna boa nunca desisto, só na má...
ResponderEliminareu mando tudo para trás das costas, e digo palavrões e tudo...menos ao domingo que é dia santo :)
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