distraída que é, mas mesmo distraída de passar pelos lugares sem os ver, de responder a perguntas sem as pensar, de não viver vivendo, instalou-se-lhe uma maré viva dentro do corpo sem saber quando nem como nem onde foi. é quatro dedos abaixo do peito que as ondas se encavernam num barulhar mudo, as mãos arrefecem e treme, de dentro para fora. quando o mar não cabe dentro de si, escorre pelos olhos, em fios de água salgada.
abril que te quero abril
Há 41 minutos
Essa dor que parece física, e não o é, e que só alivia ao som das lágrimas a cair...
ResponderEliminarNão gosto, mas só pode melhorar.
Já o texto está fantástico :)
uma maré viva aprisionada, pode causar irreparáveis estragos, conta corrente-
ResponderEliminarobrigada :)
Quando a tempestade vem não há como segurá-la. Solta essas ondas sobre as margens, invade as ruas, redesenha a costa. Há de seguir-se a calmaria.
ResponderEliminarDepois do Tufão virá a calmaria...quanto ao mar dos olhos, não há como não os deixar verter a água que necessitam para se purificarem...
ResponderEliminarbom dia
:)
eu quero que venha a Ana, depois da tempestade.
ResponderEliminarsó isso.
o mar ainda está muito turbulento, Luísa. vai à praia e vês...:)
ResponderEliminarbom dia, criança. a água do mar desinfecta :)
ResponderEliminara ana está sempre presente, Laura :)
ResponderEliminarDiz o povo: depois da tempestade a bonança. Esperemos por ela Ana, enquanto vemos o que a tempestade nos pode trazer, na turbulência também se descobre e aprende. Embora eu...goste muito do sol e do mar calminho.
ResponderEliminar~CC~
Eu acho, CC, que quando resolvi aceita-la (a maré viva), ela acalmou...espero que se mantenha assim...e estou a falar baixinho para não a perturbar...:)
ResponderEliminarBom sábado, CC
tens de cortar nos fritos... e fazer como os pardais, dá-lhe na aveia!
ResponderEliminarNão como fritos...
Eliminar