o músico encostava-se ao instrumento, grande, com formas de mulher. com gestos determinados, ele puxava-o contra si, encaixava-o entre as pernas e ondulava os quadris como se o afagasse. e com os olhos fechados e um sorriso nos lábios, as mãos deslizavam pelo espelho e os dedos beliscavam as cordas que lhe obedeciam conforme ele esperava, arrancando-lhe sons, dedilhando, deslizando, batendo. torneava-o com os braços e com os ombros, com o corpo todo, sem disfarçar o prazer, estampado no rosto.
ora, esta que te escreve estava na primeira fila, a ouvir, como quem diz, o fadista.
E pelos vistos foi mesmo bom. Quem toca assim é mesmo bom :)
ResponderEliminarDe corpo e alma...muito bom :)
Eliminarver também é bom :) mas melhor é sentir
ResponderEliminarVer também é sentir :)
ResponderEliminar