a mulher telefona-me, e no meio da conversa diz que não ouviu bem o que falei na semana passada, e aí eu começo a dar voltas à cabeça, primeiro, para me situar na semana passada, depois o local onde poderia estar, a seguir o contexto, e por último não me lembrava do que podia ter dito. mas ela insistiu, que tinha sido interessante e que lhe fizera sentido. enquanto fala, eu dou voltas à cabeça, sem resultado, na mesma. que me ouviu dizer, disse ela, que devemos considerar sagrado todo o trabalho que fazemos, independentemente do ramo, que o trabalho que temos é um bem pelo qual devemos estar gratos todos os dias. logo eu que que passo o dia a saltar de ramo em ramo, freguesia em freguesia, tu sabes.
depois lembrei-me de o ter dito, de o ter escrito, até, para não esquecer. e esqueci. e então hoje, vem ela lembrar-mo, por acaso, ou não.
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