chego a casa cansada, fugida da rua, à procura de descanso, solidão, silêncio, conforto.
disseram-me mais uma vez que é sobre os medos que se trata. conforme já me foi dito várias vezes, no mesmo lugar. tenho que falar com eles, com os medos, dialogar, dar-lhes corpo e ouvi-los, negociar. que tenho que ser verdadeira, dizem-me, vestir-me da pele da minha essência e enfrentar o mundo assim. e ter fé, e considerar sagrado tudo o que faço, porque o é, porque a minha vida é um milagre que eu esqueço de celebrar.
então a anciã, põe as mãos sobre os meus ouvidos, fá-las descer vagarosamente sobre a nuca, e com um óleo, desenha-me uma cruz na testa.
A vida é mesmo um milagre e nós nem sempre sabemos agradecê-lo.
ResponderEliminare em vez disso, Luísa, desperdiçamos, conscientemente.
ResponderEliminarmaresia, tens de imaginar-te usando elmo em bronze, couraça, escudo e um pique para travar todos os medos :)
ResponderEliminarMesmo com problemas e dificuldades, a vida será sempre em si mesma um dom :)
ResponderEliminarVamos viver e aproveitar :)
nem sabes tu Hurican, como estás perto da verdade :)
ResponderEliminartão evidente, conta corrente, e tão esquecido :)
ResponderEliminarbom domingo!
Lutar para travar os medos e celebrar a vida. Nem que seja um pouco todos os dias. Bom domingo Ana
ResponderEliminardizem que é preciso, primeiro aceitá-los, depois dominá-los :)
ResponderEliminarbom domingo, Maria