devia sentir-me abrigada, amparada, mas sinto-me invadida. tenho um problema de pertença. quando sinto que pertenço a algo, salto fora, como um gato caído numa bacia de água fria. chego a recear que tenha nascido para ser sozinha.
[ele pergunta-me se tenho lugar no meu cardíaco para o receber. 'se fores tão pequeno quanto o espaço que tenho no peito. mas não és.' ele nunca valorizará a leveza de uma pluma que se sustém com o vento, e o peso dele nunca caberá em mim.]
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