as badaladas do sino anunciam os 45 minutos e de vez em quando os pneus de um carro resmungam a rotina dos dias.
tenho um dia parecido a tantos outros pela frente.
por vezes assola-me o medo da pergunta 'o que fizeste da tua vida?' e eu vou encavalitando respostas de 'tem que ser', de que 'o barco é pesado', de que 'se não sou eu quem será?', para justificar todas estas horas gastas, assim, repetidamente.
aqui, à hora em que o sol ainda não nasceu, estou eu a escrever só com a ponta do dedo, num ecrã de telemóvel, com um ramo de margaridas brancas à minha frente.
a vida está na ave que canta enquanto o dia não nasce. tivesse eu a habilidade para fazer da minha vida um canto parecido.
ainda agora pensava algo idêntico... mas no meu caso, mesmo pensar é um desperdício...
ResponderEliminarEu acho que estás com falta de ferro, hurican...
Eliminarestou com falta de vida...
ResponderEliminarnão estás nada. ela só mergulhou mais no fundo de ti.
ResponderEliminar