chego a casa, acendo uma vela, um pau de incenso, deito comida aos pardais, água fresca, descalço-me, prendo o cabelo e visto uma roupa qualquer que não me aperte, seja macia e não me atrapalhe. um vestido de malha justo, ou umas calças com uma camisola justa, também.
hoje, fiz ao mesmo tempo, o almoço, o lanche, o jantar e a ceia. é dia de sair de casa sem saber a que horas volto. é dia de viajar por outros mundos, tu sabes, mesmo por outros mundos.
mas é quando arranjo e como melancia que mais me lembro dEle. fruto perfeito. sacia, alimenta, a textura na boca, aquela cor por dentro de encher os olhos, o verde resistente da casca, o sumo que escorre das minhas mãos. a vida numa melancia. tento encontrar razões para não se gostar de melancia (um dos rapazes cá de casa não gosta, torcendo o nariz), e encontro. lá está, a vida numa melancia.
quando sair vou colocar uma echarpe, cor de melancia e vou sentir-me forte por fora e suculenta por dentro.
(estou a rir-me, claro, do disparate que escrevo)
ainda há melancia? :) gostei pra lá de tanto, do suculenta e do resto também...
ResponderEliminara refrescar no frigorifico...
ResponderEliminarbom sábado, pra lá de tanto :)
Não gosto de melancia :) mas gosto de ti :)
ResponderEliminarbeijoca e um bom descanso ana
Pode lá ser!
Eliminar(gosto de melancia e gosto de ti :))
"De que se ri a melancia
ResponderEliminarquando estão a assassiná-la?"
Pablo Neruda
:)
credo, Teresa...
ResponderEliminar(cruzes...)