é o pardal mais feio que eu já vi. ainda tem penugem no topo da cabeça, parecendo uma popa, e tem as penas todas desalinhadas. ao contrários dos outros, redondinhos e fofinhos, come sozinho, não está à espera dos adultos para lhe enfiarem a comida no bico. é uma criatura de deus, como as outras, como eu, vocês, o papa, o ronaldo, o george clooney, o meu vizinho gordinho e amortecedor.
eu sou pasmada por natureza, desde sempre. e pasmo, a olhar para o pardal, da mesma forma que pasmo a olhar para a elegância das violetas que tenho aqui ao lado. eu acho que perdemos a sintonia, a união, com a natureza, com a terra e o céu. esquecemos-nos que somos todos parte do mesmo, que a terra que nos alimenta, se alimentará de nós. deixámos de perceber o voo das aves, o significado das marés, de ouvir a linguagem das árvores e os uivos do vento. agora, com os olhos e o pensamento metidos nos ecrãs, perdemos a conexão com tudo o resto. mas temos muito conhecimento, lá isso temos.
os pardais não roubam as peças dos autoclismos do café onde habitualmente vou. deve ser essa a diferença...
pois...a fotografia está fosca porque os vidros estão sujos.
Permite-me que discorde apenas numa coisa: o pardalinho é lindo, lindo que só ele! De resto, subscrevo casa palavra, cada significado do teu texto.
ResponderEliminar[os vidros de cá de casa também estão sujos :)]
Um beijinho, ana :)
é feiinho, sim...se o visses de perfil...:)
ResponderEliminarbeijinhos, Miss
(o que tem de bom os ecrãs, é a possibilidade de conhecer pessoas como tu)
Eu gostei imenso do pardal! Os outros, os que não são pardais e se deslocam sobre duas pernas, também começam por ser mais ou menos engraçados, fofos, e outras coisas assim. Pena que muitos depressa se estraguem...
ResponderEliminarBeijos, ana :)
é feiinho como as coisinhas feiinhas...mas será bonito daqui a uns dias :)
ResponderEliminarbeijinho, Maria
é feio sim, é capaz de ser um cisne :)
ResponderEliminaré isso, Manuel :)
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