domingo, 19 de junho de 2016

também um post em tempo real enquanto o pc balança nas pernas, ao ritmo do teclar























quando os olhos se fecham, rendidos ao sono, vejo a lurdes, a empregada da vizinha, a lavar panos brancos. estremeço, abro os olhos e reparo que o céu ainda está levemente azul. são 21h38 e ainda não está de noite. o altissimo devia ter consideração por quem tem o corpo cansado.
teimo em não me deitar sem a companhia da noite. ponho uns óculos escuros, faço de conta que já anoiteceu e deito-me.
lá fora uiva o vento norte e as mulheres das roulotes apregoam farturas quentinhas, os meus pés descalços revoltam-se perante a ideia. só aceitam o caminho do quarto, afinal de contas amanhã é segunda-feira e o meu fim-de-semana começou há quatro horas, precisamente.







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