segunda-feira, 27 de junho de 2016

a hora













é esta a hora. 
sento-me ao lado da porta aberta da varanda. está quase, quase de noite. ainda ouço os chilros das andorinhas que recolhem aos ninhos, o murmúrio do vento nas folhas das árvores, e o silêncio dentro de casa, interrompido pelos meus dedos que batem nas teclas. ao longe, também toca um sino. a aragem fresca chega aqui, onde escrevo. são uns minutos de paz, do descanso da noite. 

quando as andorinhas se calarem

(tens maneiras tão subtis de me dizeres, não dizendo.)
















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