segunda-feira, 2 de maio de 2016

água


































fala com a água enquanto ela lhe corre, morna, pelo corpo abaixo, no duche. pede-lhe que acalme as correntes que se revoltam dentro do peito. tem-se esquecido de falar com os elementos, de se sintonizar, de ir buscar a luz e o calor ao sol, o equilíbrio à água, a infância ao vento, as raízes à terra, a humanidade dentro de si.
então fala com a água e pede-lhe isso tudo, que a equilibre e que a lave, do visível e do invisível, por dentro e por fora.

a mulher é estranha, ela sabe, e eu sei. não conta nem metade do que pensa, do que sente, dos medos que tem. mas vê-se e ouve-se em cada pessoa que lhe chega, com ensinamentos embrulhados em histórias de vida e toma para si as palavras que diz aos outros, sabendo que ele tem tantas formas de se manifestar

















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