segunda-feira, 28 de março de 2016

vento














há vazios que tomam conta do corpo e de alma de forma mais persistente do que todas as razões para sorrir. 
nestes dias, sento-me a ver o planar das gaivotas e a forma como elas aproveitam as direcções dos ventos.

















7 comentários:

  1. E é nessa dança sábia de gaivotas no céu ou no tapete de flores silvestres que cobre a terra que, sem darmos por isso, voltamos lentamente ao nosso céu.

    Um beijinho, Ana :)

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  2. na capacidade de manter o equilíbrio por entre as diferentes correntezas do vento :)

    bom dia Miss Smile

    beijinho*

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  3. "If you just light up your face with gladness
    Hide every trace of sadness
    Although a tear may be ever so near
    That's the time you must keep on trying
    Smile, what's the use in crying
    You'll find that life is still worthwhile
    If you just smile"

    Lindo, querida Ana! Muito obrigada :)

    Para ti, deixo-te aqui a explicação do planar das gaivotas, por quem sabe:

    (...)
    "Quando estamos fora
    à mercê dos elementos
    o mundo celebra em nós
    aquilo que se extingue"

    José Tolentino Mendonça/Dentro de casa

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  4. Ah, e eu não queria escrever céu no comentário anterior. Queria dizer que "voltamos lentamente ao nosso centro" (no sentido de casa).

    Também tenho por aqui muitas gralhas que vêm roubar letras às minhas mãos :)

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  5. eu entendi perfeitamente, porque não o nosso centro ser o nosso céu? ilimitado, infinito (sabes que eu tenho uma fórmula para isso?) :)

    como eu gosto do Tolentino... obrigada, querida amiga (olha que eu sou muito parca em adjectivos...), não estás aqui por acaso. não estás mesmo.

    tem uma segunda luminosa, nesse céu que te habita.

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