o rapaz resolveu filmar os pardais na varanda, ao amanhecer, para a cadeira de multimédia. pousou, ou antes, pousei-lhe eu a câmara na mesa da varanda, aquela que tem as cadeiras iguais às tuas, e deixei o aparelho a filmar enquanto preparei merenda e pequeno-almoço e 'zé, despacha-te, olha que já é tarde, e nem sei se aquilo está a gravar'.
às sete da manhã não se passa grande coisa, a rua está quase parada e os pardais vieram a medo, estranhando aquela coisa preta pousada na mesa.
...
'o professor fez-me um elogio', conta, 'diz que excepcionalmente o meu trabalho vai poder ter 10 minutos, enquanto os dos outros só terão cinco. diz ele que se passa tanta coisa naquele filme que deve ser visto. o sol nasce, os pássaros vão aparecendo, depois fica tudo vazio outra vez, entretanto passa um carro...'
aqui, deste lugar onde me sento horas a fio a trabalhar, vejo os pardais, como sabes. parece-me que há mais quem saiba ver muito no nada.
Há mais, mas são poucos. Vivem todos muito agitados para estarem atentos aos «nadas» e aos silêncios. Gostei. :)
ResponderEliminarObrigada, Alteza :)
ResponderEliminarparabéns ao rapaz e à sua mãe :)
ResponderEliminarahahaha.... obrigada alexandra!!!!
ResponderEliminareu diria, parabéns ao professor ;)
Nunca é um "nada", há sempre qualquer coisa, será preciso é ter olhos e sensibilidade para ver o que não está lá :)
ResponderEliminarBeijinhos ana com minúscula para ser carinhoso :))
ah... como eu gosto de minúsculas... :)
ResponderEliminarbeijinhos, vizinha!!!!
parece que temos mais adeptos para a nossa tribo :)
ResponderEliminar'tribo dos pardais' - comunidade auto-sustentável...
ResponderEliminar:)
Os pequenos "nadas" são tesouros furtivos que só se mostram a quem quer ver...
ResponderEliminarUm beijinho, querida Ana :)
já temos nome :D
ResponderEliminarÉ desses pequenos nadas que a relação mãe-filho também se alimenta.
ResponderEliminar~CC~
é verdade Miss, tem que partir de dentro :)
ResponderEliminarBom sábado! beijinho*
sim, CC, silenciosamente :)
ResponderEliminarbom sábado!