quarta-feira, 2 de março de 2016

impermanência















ele diz que teme que a sua procura pelo desapego se torne, ela mesma, um apego ao desapego. 
na verdade nunca esperei ouvir isso de alguém tão seguro do seu caminho e da sua espiritualidade. entendes-me? - perguntou. - sim, entendo.

mas para mim, digo-te agora a ti, aqui, que eu sou de raciocínio lento, na minha opinião, o caminho não é o desapego, mas sim a aceitação da impermanência, de tudo, incluindo a minha, a que mais me custa. aceitar a minha impermanência, vagabunda, vadia que não sabe para que lado cair, que vira conforme o vento, desavergonhada...















6 comentários:

  1. Aceitar a impermanência é um exercício para durar uma, duas, três vidas inteiras. É muito difícil, mas se o conseguíssemos, poupar-nos-íamos a tanto sofrimento. Há que ir praticando...

    Um beijinho, querida Ana :)

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  2. Não acredito em pessoas permanentemente equilibradas :) devem ser serial killer :)

    (agora que escrevi isto, lembrei da arca frigorífica) :)))

    Beijinhos Ana

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  3. ah Miss, são os meus TPCs dia e noite... um desatino...

    beijinho*

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  4. não queiras ver a minha arca congeladora, vizinha, não queiras...

    quanto a equilibrio, sou eu, a verdadeira serial killer, já te tinha dito :)

    beijinhos, vizinha :)

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  5. vadio é o meu terceiro nome... só para que saibas... e também eu dormia no tapete :)

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  6. bem me parecia que nos corre o mesmo sangue nas veias, Manuel :)

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