domingo, 3 de janeiro de 2016

vísceras















esta vida de pirataria não é para mim, eu, condessa de Maresia, fui feita para areais, quando muito, rebentações em praias mansas. agora, sem que tenham consideração nenhuma, nenhuma mesmo pelas minhas desorientações, temporais, espaciais, causais, situacionais, dou comigo nas vísceras de um tubarão, tendo escapado inteirinha, à sua cremalheira dupla, assim como o meu aliado cigano, também engolido pela criatura, que não sei por alma de quem, não para de escrever... acho que já soube, mas já não sei outra vez... 

tanto quanto me lembro, a capitã juntou as meninas e donzelas para um brunch... um brunch... valham-me os deuses, um brunch num barco pirata... vê-se logo que trazia água no bico, ou rum no sabre, sei lá... ai que não sei de nada... só um super-herói para nos tirar daqui, que o isqueiro está a ficar sem petróleo e o cigano só pensa em escrever...















2 comentários:

  1. tava de bocarra aberta quando saltamos... é possível, acontece de quando em vez... com pouca probabilidade! :)

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