Enquanto a batedeira bate a massa que eu costumo amassar, eu vou preparando tarefas para horas vindouras antecipando-me sempre ao tempo devido. Raramente estou agora e vivo um tempo que não chegou.
Também as minhas mãos sentem saudades de sentir a farinha unindo-se aos ovos, também as minhas mãos sentem saudades de demorarem-se no tacto, como os meus olhos sentem saudades em observar e toda eu em ser presente.
Ao facilitarmos a rapidez, a celeridade, na ânsia de estar perto de tudo, perdemos a capacidade da demora, de estar, de prolongar, de saborear, de repousar, de viver.
Perdemos o sabor do presente.
ResponderEliminar:)
Nunca estamos nele...
Eliminarmuito bem dito
ResponderEliminarBom ano, Gabi :)
Eliminarjá tens bimby?
ResponderEliminarnã.... Uma batedeira gigante...
Eliminarcomo a do Rudolph van veen?
EliminarÉ a do lidl...não sei...
Eliminarfoi o pai natal ou o menino jesus?
ResponderEliminarNão. Foi uma lesão no ombro :)
Eliminaressas já me deram cenas, mas nunca batedeiras...
EliminarCenas nunca me deram...mas é um puto de um cenário, como diz uma amiga.
EliminarEstás cá?
um puto de um cenário nã faz grande sentido...
Eliminarestou sempre cá
É o que há, com ou sem sentido:)
EliminarAqui é sempre o aqui não importa onde seja o aqui, dizia um amigo que nunca estava aqui.
esta noite, ana bonita, fazes umas bolachinhas (eu ajudo) para nós? sim? podemos beber chá e depois demorar-nos à janela enquanto a chuva cai. :)
ResponderEliminarFaço. Preciso de me demorar... Fa-lo-ei contigo, menina bonita. Conversaremos até cairmos de sono...
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