não fui capaz de me desfazer de nada, nada mesmo, ao longo daquelas centenas de dias. tudo faz parte de mim, o que recebi, o que dei, eu, inteira. eu, centenas de dias, incontáveis palavras. 'reduza-me' pedia-lhe eu, rindo, 'simplifique-me'. mas não. em vez disso, acrescentou-me.
os meus dedos percorrem o ecrã sem destino, e param ao acaso, numa linha qualquer. eu paro, também, sem destino. parece-me sempre tão estranho que a vida que eu vivo seja minha.
Redução, só se for no sentido de apurar o melhor da vida. Mas tudo lhe pertence e por isso só o acrescentar é que faz sentido.
ResponderEliminaré preciso simplificar.
Eliminarboa noite, Luisa :)
Às vezes somos tão exigentes com nós próprios, sentimos as coisas com tal intensidade que... até parece que não merecemos aquilo que de bom nos acontece. Merecemos, e muito mais!
ResponderEliminaré verdade, AC, obrigada. por vezes até se é educado para acreditar que não se merece.
Eliminarboa segunda!
Simplifiquemos então Ana, para que nos sintamos um acréscimo.
ResponderEliminarreduzir ao essencial para criar espaço para acrescentar o importante :)
Eliminarboa tarde, Vânia