as pessoas estão com os nervos em franja, a paciência no limite, nenhuma criatividade e um tédio sem comparação. ao que parece, o primeiro confinamento não trouxe experiência. onde estão as práticas de exercício físico, as arrumações, as receitas de culinária inventadas, os livros lidos na varanda, as refeições prolongadas?
falta o sol, o céu por cima da cabeça, o mar ao fundo da avenida, os grupos e as mãos que tocam. digo-lhes que são mais 15 dias, assim como lhes tinha dito há 15 dias atrás, mas noto esmorecer o brilho nos olhos, a tal da resiliência, essa faculdade de tão boa reputação.
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