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o homem mandou-a ir procurar o senhor do tempo. então ela andou, atravessou mundos e vales e montanhas e cruzou-se com gárgulas e druidas e índias anciãs e o mestre varredor, sempre agarrado à sua vassoura e curvado sobre o chão de terra que varre, varre, varre. sem levantar os olhos mostrou-lhe um recém-nascido e uma bolha de amor, mas ela não conseguiu entender. então o mestre desdobrou-se em inúmeros varredores que varriam, varriam, varriam, e sobre eles surgiu um vulto transparente a quem ela perguntou se era o senhor do tempo. apontando-lhe caminhadas na praia, sol no rosto, conversas nos olhos, mãos entrelaçadas, estradas percorridas, sorrisos beijados, conhecimentos partilhados, ele disse que sim, que o tempo era moldável se ela dedicasse no que faz, amor, atenção, entrega e partilha e que nunca o importante roubaria tempo ao necessário, mas o necessário poderia roubar tempo ao importante.
tenho um problema com tempo que nunca chega...
ResponderEliminaro tempo é uma barriga. se estás tenso, fica dura e encolhe, se estás descontraído, expande. (lembrei-me agorinha mesmo)
Eliminarnã sei se a minha barriga gostou da comparação, mas ela dá horas... várias vezes ao dia :)
Eliminarentão concordamos, hury :)
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