sento-me no chão, em frente a ele, e ele pergunta-me o que quero saber. respondo-lhe que só quero ouvir o que não consigo ouvir e ver o que não consigo ver. ele que fale, eu ouvirei.
então ele fala desta vida e de outras, de caminhos e ensinamentos, de pesos e de aprendizagens. fala de vibrações e do que atraímos conforme aquela em que estivermos. fala-me de emoções e das minhas carapaças e defesas que me minam por dentro. fala-me de eu não me permitir receber e de não abrir o coração ao amor. e do mal que isso faz. fala-me da humildade e de andar com os pés na terra, no chão. fala-me de só ver um ponto quando a paisagem tem tanto que olhar, e diz-me que desvie a atenção para poder ver mais largo, mais amplo. para quando tiver um problema, não me deixar absorver por ele, para permitir que outras ideias apareçam, que outras saídas surjam. fala-me das emoções e do amor, do acolhimento e do aconchego, da partilha, de ser inteira. de tudo isso que nunca fui, que não tive, que não dei, e que agora me faz tremer o coração. fala-me do bem que faz, sentir os pés no chão, na areia, na água do mar.
ele falou-me de dentro de mim. eu ouvi mais do que o que ele me disse.
Sábias palavras se fizeram ouvir. Até dá para ver. :)
ResponderEliminaré verdade, Luísa :)
ResponderEliminartambém é preciso saber ouvir...
ResponderEliminarO amor às vezes ilumina.
ResponderEliminar~CC~
também o tento...
ResponderEliminaré preciso livrarmos-nos daquilo que queremos ouvir, para ouvir o que tem que ser ouvido...
ResponderEliminarestão aqui muitos ouvidos, Manuel Vento Leste :)
um passo de cada vez, Gabi :)
ResponderEliminarO amor e a confiança, iluminam, CC.
ResponderEliminarObrigada!
faz-me falta as ventanias...
ResponderEliminarcontar-te-ei das ventanias, das nortadas geladas que afugentam as pessoas das praias :)
ResponderEliminar