enquanto o chá arrefece, sigo com o olhar o voo dela, para o cimo de uma árvore do outro lado do jardim. a melra reconhece-me de outras vidas, enterneço-me a acreditar. fica calma na varanda a olhar para mim, sem desconfiança. não foge como os pardais. falo com ela em voz alta e confesso-lhe o meu querer tão distante. ela fala-me das estações e do tempo e da calma das árvores, e fala-me do vento e das nuvens, da rotação da terra e das idas e vindas da natureza, e de tudo o que os olhos do corpo não vêm. só não me fala de pele, da minha, tão ausentada da tua.
Páscoa 2024
Há 46 minutos
Há ausências sempre presentes, que se sentem no bater de asas dos pássaros, na delicadeza do mundo que se assoma à nossa varanda.
ResponderEliminarUm beijinho, querida ana :)
em tudo, Miss :)
ResponderEliminarbeijinho, esperançoso de que estejas bem :)
OI ANA!
ResponderEliminarAUSÊNCIAS TÃO PROFUNDAMENTE SENTIDAS QUE SE APRESENTAM DE VÁRIAS FORMAS, PORQUE NA VERDADE, NUNCA SAÍRAM DE NOSSAS MENTES.
JÁ TE SIGO.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
É assim a vida, para todos.
ResponderEliminarBom domingo? Zilani.
É assim a vida, para todos.
ResponderEliminarBom domingo? Zilani.
Já te disse para não tomares pela noite aquele chá que te provoca alucinações, mas tu insistes :))
ResponderEliminar(muito bonito ana)
beijinho e bom domingo
toda eu sou alucinações...
ResponderEliminar(obrigada vizinha:))
bom domingo, espraia-te...
o que as melras sabem... nós nem sonhamos.
ResponderEliminara sabedoria dos ventos e das árvores e das fêmeas.
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