domingo, 29 de maio de 2016

domingo

































encaixas o teu corpo nu na minha pele que se molda a ti à medida que despertas e me abraças, lentamente. 
é domingo. 
contas-me intimidades no ouvido esquerdo e brincas comigo, desafias-me a adivinhar, sabes que não ouço desse lado, e eu adivinho, e estremeço. depois, sussurras-me poemas e textos do lado direito, em idiomas diferentes, em linguagem que eu entendo, que me preenche, que me interna. tu sabes. 
não deixas que te olhe, que te toque, a não ser com a pele toda.
conheces-me.
é domingo.



















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