levo o meu corpo solto pela margem do rio. é o final do meu dia e é uma bênção, lá dEle, esta possibilidade de poder colocar um pé à frente do outro, e fazer caminho.
o vento manso, levanta-me o cabelo, e roça, fresco, no meu pescoço. eu sorrio e lembro-me de ti. se fosses ar, serias este vento, que com malícia percorre-me o corpo, encontrando caminhos nas minhas roupas largas, junto à minha pele.
é na foz que eu regresso a casa, naquela eterna declaração de amor, do rio que rompe caminhos para chegar ao mar, do mar sempre de braços abertos, acolhendo o rio, entrelaçando diferentes correntes, numa só. na mansidão e na tempestade.
o amor consegue ser imenso
ResponderEliminarcomo a beleza do mar e do rio
e destas tuas palavras.
é verdade, está em todo o lado para onde saibamos ver.
ResponderEliminarobrigada, Laura :)
Sabes que a palavra "pneuma" em grego significa Espírito e vento? Acho que Ele gosta de brincar contigo e de te despentear o cabelo :)
ResponderEliminarUm beijinho, ana
não sabia, Miss...
ResponderEliminarEle gosta porque eu gosto, é assim como uma recompensa, vá-se lá saber porquê...
beijinho. tem uma noite boa *